A importância do controle de Vetores e pragas em Supermercados

Se atentar para preço na escolha de empresa Controladora de Pragas não é interessante e nem aconselhado

Além da evasão de clientes, uma loja infestada por pragas e vetores gera a diminuição de faturamento, aplicação de multas pela Vigilância Sanitária e até mesmo a interdição da filial, comumente noticiada na mídia. Voltamos então ao círculo iniciado com evasão de clientes.

O certo é que, de qualquer forma, a infestação de uma loja, ou a simples constatação de um inseto nas mercadorias, põe por terra todo o valoroso trabalho de construção de marketing realizado através de ofertas, propagandas e ótimo atendimento.

Tudo destruído por um inseto!

O controle de pragas e vetores deve ser realizado por uma empresa especializada, com registro no INEA e, possuindo em seu quadro funcional, técnico responsável, de nível superior (biólogo, veterinário, engenheiro agrônomo), devidamente inscrito no órgão de classe correspondente.

A atividade de Controle de Pragas e Vetores é regida pela RDC ANVISA n° 52/2009, que dispõe ser obrigatório que supermercados e indústrias alimentícias (além de outros estabelecimentos) mantenham contrato permanente com empresa desinsetizadora credenciada, com visita minimamente mensal.

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Pesquisadores afirmam que composto do chá verde inibe vírus da Zika

Pesquisa inédita é feita em Rio Preto em parceria com universidade do MT.

Pesquisadores de São José do Rio Preto (SP) e do Mato Grosso afirmam ter chegado a um composto que conseguiu inibir o vírus da Zika, transmitido pelo mesmo mosquito da dengue e chikungunya, o Aedes aegypti. O trabalho é inédito no Brasil e foi publicado por revistas internacionais. O trabalho é uma parceria entre a UNESP de Rio Preto, a FAMERP (Faculdade de Medicina de Rio Preto) e a Universidade Federal de Mato Grosso.

Foram seis meses de testes e os pesquisadores contam que usaram um composto natural encontrado no chá verde: o epigalo catequina galato. Eles isolaram o Zika e aplicaram o composto que inibiu a entrada do vírus na célula: "É um avanço importante, pioneiro porque é o primeiro resultado mundial em relação ao inibidor. Publicamos em uma revista cientifica e podemos provar que há um inibidor sim ao vírus da Zika", afirma a virologista Paula Rahal.

O composto do chá verde já tinha se mostrado eficaz no combate a outros vírus como o do HIV e o da hepatite C. Agora também se mostrou uma arma poderosa contra o vírus da Zika. O próximo passo agora é verificar a eficácia do composto em animais. A ideia é que esses novos testes comecem ainda neste ano. "Quanto mais rápido a descoberta melhor para que seja lançado no mercado um possível medicamento", diz a virologista.

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Estudo de Caso: Moscas em Hospitais

Entenda a situação de um hospital no Rio de Janeiro, em setembro de 2011 

Hospital da cidade do Rio de Janeiro é interditado por infestação de moscas. A manchete do jornal anuncia: "hospital entregue às moscas". As salas de operação são interditadas e 16 cirurgias são suspensas. A causa do problema foi uma infestação por moscas varejeiras, sem definição da origem. O infectologista responsável comenta o fato como sendo inadmissível, e sobre os riscos de infecção, que não são imediatos, mas podem ocorrer no pós-operatório. Além de haver riscos é claro de contaminação dos instrumentos cirúrgicos, pois uma mosca pousa tanto em áreas sujam quanto limpas. A regra de um centro cirúrgico é baseada em assepsia.

Fica bem claro que o monitoramento continuado de qualquer lugar sujeito a infestação por pragas sinantrópicas é a melhor forma preventiva, principalmente tratando-se de um hospital, onde temos três fatores básicos a considerar: áreas sensíveis (centros cirúrgicos, lactários, salas de alimentação parenteral e outros); áreas críticas à infestação (restaurantes, cozinha, locais de depósito de materiais biológicos, vestiários, soro glicosado e outros) e necessidade alta segurança toxicológica na aplicação de praguicidas. O gerenciamento de riscos deve englobar vistorias detalhadas e dinâmicas, tanto na área interna quanto na área externa e adjacente. Bloqueios físicos e mecânicos, através de armadilhamento devem fazer parte do programa de controle, no sentido de proteger o local da invasão de pragas.

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Visão geral: Pragas Sinantrópicas

[...] O homem criou a principal forma para que os animais optassem pelo convívio com o homem, fato que é facilmente percebido pelas cidades que surgiram desde aquela época até a atual realidade das áreas urbanas de todo o planeta.

Temos como exemplo o Aedes Aegypti, que tinha como "habitat" poças em beira de rios e que, ao descobrir as águas em reservatórios nos abrigos/casas do homem, percebeu que estas representavam formas ideais para o seu tipo de oviposição, colocando seus ovos na superfície acima do nível da água. Assim, passou a usar um local de proliferação protegido de ventos e poucas possibilidades de predação, oferecido pelo homem. Além claro, da proximidade com uma potencial fonte de sangue para sua alimentação.

VETORES

São denominados vetores os insetos que, por exemplo, dependem de sangue humano ou de animais para sua alimentação ou reprodução. Os principais vetores são insetos que dependem de depósito ou reservatório de água ou mesmo de rios, locais onde acumulem ou haja água. As condições para infestação não se restringem à infraestrutura deficiente ou manutenção inadequada de locais e imóveis. As moradias urbanas também são responsáveis, muitas vezes as principais responsáveis pela proliferação de mosquitos, por exemplo, alguns dos quais importantes vetores de graves doenças que possibilitarão a sistemática ocorrência de surtos, endemias, epidemias e pandemias em áreas urbanas densamente povoadas. As casas e prédios necessitam de estruturas de abastecimento de água e redes de esgoto, que apresentam alto potencial de se tornarem locais ideias para proliferação de insetos e pragas urbanas. Além de calhas das casas que possibilitam o acúmulo de água em torno dos telhados em função da comum falta de verificação dos drenos de escoagem, muitas vezes obstruídos. A manutenção adequada do sistema de drenagem deve ser minimamente mensal.

SINANTROPIA: Significa adaptação de animais das mais variadas espécies às condições criadas pelos seres humanos. O homem modifica o meio ambiente e cria habitats e condições diferenciadas, mas muito ricas em similaridades com os habitats naturais, e muitas vezes com maior oferta de abrigo e alimento.

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   Mayaro: Mais um motivo para se preocupar com o        Aedes Aegypti

Apesar de somente identificados casos em regiões de mata, a preocupação quanto ao mosquito transmissor deve aumentar devido à recente descoberta.

Nas últimas semanas, pesquisadores da Flórida o identificaram no Haiti, em um menino de 8 anos, com febre e dores abdominais. Concluiu-se, portanto, que este vírus pode estar se espalhando pelo continente.

Quais os sintomas da Febre do Mayaro?
Os sintomas são muito parecidos com os da dengue e/ou chikungunya. Começa com uma febre inespecífica e cansaço, sem outros sinais aparentes. Logo após podem surgir manchas vermelhas pelo corpo, acompanhadas de dor de cabeça e dores nas articulações. Os olhos podem também ficar doendo e em alguns casos reporta-se intolerância à luz. São sintomas muito parecidos e por isso a febre do Mayaro pode ser facilmente confundida com dengue ou com chikungunya.

Como saber se é dengue, zika, Mayaro ou chikungunya? Pelo quadro clínico pode ser difícil diferenciar. Só os exames laboratoriais específicos é que podem apontar o diagnóstico correto.

Há vacina ou tratamento específico para a febre do Mayaro?
Não. Até o momento não há nem vacina nem tratamento específico. O tratamento é dirigido ao alívio dos sintomas. A evolução em geral é bastante favorável

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